Entra… Nesta milenar terra, acocorada aos pés do Monte de Santa Eufémia, a madeira canta e a pedra reza. O regato, serpenteando por entre os silenciosos campos, parece não ter pressa de beijar as apressadas águas do Rio Ave e vai salmodiando:

• Há Um não sei quê em mim que sempre atinjo,
  E nunca atinjo quanto mais O atinjo!...
  Há Um não sei quê em mim que sempre foge,
  E nunca foge quanto mais me foge!...
  Há Um não sei quê em mim que sempre fica,
  Há Um não sei quê em mim que não sou eu,
  Mas sem O qual eu não seria eu!...